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Por NICOM FAM - 5 de dezembro de 2022
Do dicionário, verbo
transitivo direto e intransitivo
transferir para outro dia ou deixar para depois; adiar, delongar, postergar, protrair.
Na prática, procrastinamos quando colocamos empecilhos para realizar uma atividade. Está exatamente aí a diferença entre procrastinar e enrolar. Quando “enrolamos”, só deixamos a atividade para outro momento. Quando procrastinamos uma atividade, na verdade, colocamos alguns obstáculos para que ela seja realizada. Mas são obstáculos irreais. O que chamamos de ruído. Quase tudo é ruído. Uma vez que removemos todo ruído, sobra pouco do que é realmente essencial para realizar uma atividade.
Para entender porquê fazemos isso, temos que entender o cenário em que vivemos hoje.
Nós vivemos a cultura do imediatismo. Queremos tudo ao mesmo tempo e para agora.
Principalmente depois do advento da internet, dos aplicativos e redes sociais, nos acostumamos a ter tudo resolvido e de forma mais rápida.
E junto com tudo isso, veio também as distrações e o excesso de informação, que nos confunde sobre o que é essencial, o que é importante, o que é urgente e o que é ruído.
Com isso, cada vez que temos uma atividade a ser realizada, fica muito difícil se concentrar e identificar com clareza o que realmente precisa ser feito e de fato fazer, e o que é ruído, que se encontram como obstáculos irreais para realizar o que se espera.
Imagine que o cenário do imediatismo o qual citei acima já nos permeia, e dentro disso, chega um outro cenário completamente antagônico, a pandemia do novo Coronavírus.
É exatamente o oposto do que estamos acostumados. Estamos acostumados a fazer tudo “pra ontem” a ter o controle de tudo e de repente, chega um cenário o qual não temos gerência alguma do que pode acontecer.
Somado a isso, as questões emocionais que a pandemia carrega. Para além do sentimento ruim que paira no ar diante das perdas e enfermidades, mas também a ansiedade e estresse que causa não ter certeza sobre o andar das coisas.
Como lidamos com isso? Imediatismo e falta de controle?
Segundo a psicologia, tendemos a tentar suprir nossas necessidades emocionais da forma mais rápida possível. E no vão das nossas obrigações, inserimos ruídos para compensar aquilo que estamos sentindo.
A atividade que você se propôs a fazer não vai ser feita sozinha. Ainda que você adie, vai precisar ser feita. E quanto mais obstáculos você colocar na frente, mais difícil será concluí-la.
Procrastinar torna o dia a dia penoso. É ainda “menos vantajoso” (entre “ ” pois não há vantagem em nenhuma das opções) do que “enrolar”. Pois nós nos mantemos sempre preocupados com aquilo que precisa ser feito, e deixamos para depois. A mente não se concentra em fazer outra coisa, e tudo o que você tenta fazer para adiar a atividade principal, sai incompleto.
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